A Erosão da sustentabilidade é o tema da próxima tertúlia da Associação Cívica Cidade da Participação (ACCP), marcada para as 21:00h, de dia 16 de maio de 2025, na sede do Clube União Portimonense.
Uma tertúlia participativa, aberta a toda a comunidade interessada neste tema tão importante para o Algarve, uma vez que o litoral é património natural e identidade da nossa região.
Esta pequena faixa a sul de Portugal, a última parcela do território continental a ser conquistada, há muito que resiste no registo da sazonalidade. Nesta tertúlia participativa falaremos do Algarve enquanto território erodido por épocas do ano específicas. Lembrar o Algarve do sequeiro para perceber o Algarve subtropical.
Compreender a erosão costeira, a ocupação da costa e o impacto de processos de instabilidade associados às arribas na costa algarvia. Todas estas questões serão abordadas por um painel de convidados com trabalho científico e/ou cívico reconhecido, procurando soluções conjuntas que salvaguardem o património natural, os interesses das comunidades locais e do tecido empresarial.
Através do turismo, conhecemos outras culturas e partilhamos experiências, mas o modelo de negócio atual desta área protege o que nos diferencia e engrandece ou contribui para a erosão? Como poderá o turismo ser sustentável? Com a sua extensão de costa recortada a um azul-turquesa, o Algarve é facilmente alvo de especulação imobiliária e resorts de sonho à beira-mar plantados.
Trata-se da terceira edição destas tertúlias participativas, com o mesmo formato das anteriores, em que se aliam perspetivas da experiência cidadã e associativa, ao conhecimento da academia, à atuação da administração pública e ao interesse empresarial.
A conversa aberta, que se pretende alargada, sobre a crise do litoral terá como mediadores para a reflexão, especialistas da região nas suas distintas vertentes: Paula Banza, especializada em Biologia da Conservação, exerce funções como educadora ambiental na Associação A Rocha; Carlos Loureiro, geógrafo
especializado em processos costeiros em litorais arenosos e rochosos, docente e investigador da Universidade do Algarve; Cecília Empis, engenheira civil e ativista no movimento cívico STOP UP12 Lagoa que visa travar os planos de urbanização na
zona da Praia de Albandeira, em Lagoa; André Dias, empresário e biólogo, proprietário da empresa WILDWATCH, especializada em atividades de observação de cetáceos, também assessor na Câmara Municipal de Lagoa, assumindo um papel relevante na criação do «Parque Natural Marinho do Recife do Algarve- Pedra do Valado» e Filipe Bally, biólogo e Chefe de Divisão de Ambiente do Município de Portimão. A moderação será feita pela ativista literária Analita Santos, também membro da ACCP, autora, formadora de escrita e mentora literária com um percurso sempre ligado à palavra e à preservação da natureza.
Após as questões levantadas pelos oradores, a bióloga Ana Marta Costa também empresária, formadora e presidente da ACCP irá apresentar — em representação da Associação Cívica Cidade da Participação — uma proposta para a salvaguarda e fruição do idílico e frágil território da Ponta/Mata do João de Arens, conhecido como A última janela para o Mar, que se pretende será amplamente discutida por todos os participantes.
Sendo este tema de importância vital para o futuro da região e estando as eleições próximas, serão convidados membros de todos os partidos políticos de Portimão para darem o seu contributo e conhecerem as sensibilidades das gentes da região.
ENTRADA LIVRE
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