"No tempo do Apocalipse de Lorvão"
- Palestra de Maria Alegria Fernandes Marques
Nesta intervenção, pretende-se dar um panorama geral do então reino de Portugal, das suas realizações culturais, com especial enfâse no mosteiro de Lorvão. Aqui, estará em relevo a obra em celebração, o Comentário ao Apocalipse.
Acesso: livre
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MARIA ALEGRIA FERNANDES MARQUES nasceu a 10 de Setembro de 1950. É licenciada em História (1974) e doutorada em História da Idade Média (1990), pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é professora catedrática e membro do Centro de História da Sociedade e da Cultura.
Integra a equipa responsável pelo Projecto do Museu Cisterciense de Alcobaça e é a Presidente da Comissão Científica e membro da Comissão Executiva dos Encontros Culturais em S. Cristóvão de Lafões.
A sua vasta obra tem-se centrado na história medieval, privilegiando a história institucional e política e das instituições religiosas, as relações de Portugal com a Santa Sé, a história da educação e a publicação de textos e documentos medievais e modernos. Os seus actuais interesses de investigação centram-se na história das instituições de governo local na Idade Média (concelhos e senhorios) e das instituições religiosas, com especial incidência nos mosteiros cistercienses, bem como na história da educação.
É autora de várias obras, de que destaca Bulário Português. I. Inocêncio III (1198-1216) (obra em co-autoria com Avelino de Jesus da Costa; Coimbra, 1989) e Estudos sobre a Ordem de Cister em Portugal; Coimbra, 1998), A corte dos reis de Portugal. D. Afonso Henriques. D. Sancho I. D. Afonso II. Gijón, [Espanha], Editorial Trea, 2008.
No domínio da História local, tem alguns estudos, bem como publicação de forais, de que destaca As Terras de Mira. Perspectiva Histórica (Mira, Câmara Municipal, 1993), Concelho de Mealhada – Terras de verde e de ouro (Mealhada, Câmara Municipal, 2002; em colaboração), Os forais de Torre de Moncorvo (Torre de Moncorvo, Câmara Municipal, 2005; distinguido com o Prémio Aboim de Sande Lemos, da Academia Portuguesa da História, em 2005); Foral de Angeja – 1514 (Albergaria-a-Velha, Câmara Municipal, 2005), Carta de couto de Osseloa – 1117 (Albergaria-a-Velha, Câmara Municipal, 2006; coordenação e colaboração), Foral de Paus – 1516 (Albergaria-a-Velha, Câmara Municipal, 2006), O foral manuelino de Vacariça e Mealhada (Mealhada, Câmara Municipal, 2006), Os forais manuelinos de Vagos e Soza (Vagos, Câmara Municipal, 2007), Os forais de Penacova (Penacova, Câmara Municipal, 2007) e o Foral manuelino de Cantanhede (Cantanhede, Câmara Municipal, 2008).
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