Diogo Morgado e Diana Nicolau são casados, felizes têm um filho, um labrador, dois Mercedes e um T3 no Parque nas Nações. Têm tudo, menos uma vida sexual excitante.
Ao fim de anos de casamento e vidas profissionais exigentes, o amor continua, mas a excitação sexual desapareceu. Para recuperar a chama que se apagou, decidem tentar o swing e respondem ao anúncio online dos “Reis do Swing” um casal que pratica swing desde 2003.
E é aqui que começamos, com Diana e Diogo, nervosos, na sala da sua casa do Parque das Nações à espera dos “Reis do Swing”. O filho foi passar o fim de semana fora, o labrador está fechado no escritório, e Diogo e Diana esperam que a campainha toque, assolados com dúvidas: que aperitivos se servem numa noite de Swing?; devem estar vestidos normalmente ou de roupão?; será Paulo Gonzo música de swing?; vai ser aqui ou nos quartos; se for aqui, não é melhor aspirar antes?
E é no meio das dúvidas e da ansiedade, que a campainha toca e chegam os reis do swing: Manuel Marques e Susana Blazer, donos de um minimercado em Fernão Ferro e praticantes federados de swing em mais de doze Países e quatro Regiões Autónomas.
Começam então a conhecer-se melhor e a estabelecer as regras: quem pode tocar em quem; se vale chupões; o que é permitido e o que é proibido; se pode haver palmadas; onde; em quem; se podem dizer asneiras; quais; qual a intensidade dos beliscões; etc, etc, etc.
Será que chegarão a ir os quatro para a cama?
Será que o filho está mesmo fora?
Será que os reis do Swing são assim tão experientes?
Será que o cão está bem preso?
Será, será, será...
“Swing” é uma comédia sobre relações, etiqueta sexual, vergonha e verdade.
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