FESTIVAL MÚLTIPLO
28-29-30-31 Agosto 2025
Entrada: 5€ por dia
Horário: das 15:00 às 21:00
AGOSTO - 30 - SÁBADO
15:00 > 22:00 > Ñ-DJ*S LUNYTUNES - Explora sons eletrónicos junto de hits nostálgicos dos anos '70 a' 00 com a finalidade de fazer bater o pé, mexer a anca e abanar os braços perto da cabeça.
16:00 > AIRES - Moniker do artista madeirense Bruno Pereira, no activo sob diferentes pseudónimos e um dos cabecilhas do Colectivo Casa Amarela. Como Aires, a sua estreia nos discos deu-se em 2014 com o lançamento do álbum homónimo pela editora portuguesa Enough Records. Desde então colaborou com várias editoras, como a Genot Centre e a Bad Panda Records, até se focar na sua Casa Amarela, que partilha com a artista Mafalda Melim, com quem faz a curadoria do ciclo Jejum na Rua das Gaivotas6. Actualmente, o seu trabalho reflecte um tema que se tornou central em todo o projecto: a efemeridade e a qualidade espectral das relações na era digital. Em 2021 editou o EP 'Daylight Fireworks, pela ZABRA, e o EP ‘Chains of Silver, Chains of Gold’, pela finlandesa World Canvas. Mais recentemente editou o disco ‘Sky-Wide, Fading’, uma colaboração com Rui Andrade, encomendada pelo festival MadeiraDiG. O seu último lançamento é a colecção ‘Anthologies, Mythologies’. Estes são trabalhos sobre a aceitação inevitável da efemeridade, sobre a distância e as ilusões modernas que usamos para escondê-la. Mais recentemente começou a trabalhar registos diferentes, nomeadamente a instalação, a banda sonora e a performance.
17:00 > MIRA / SANTOS
> Miguel Mira - Arquiteto, pintor e professor universitário além de músico, Miguel Mira também tocou o baixo elétrico e o baixo acústico. Centrou-se nos últimos anos no violoncelo, afinando este em quartas como um contrabaixo e utilizando-o, regra geral, com essas funções. Um veterano nas lides do jazz (com episódicas incursões pelos blues e pelo rock), tendo percorrido praticamente todas as suas tendências desde o “mainstream” ao free e à música livremente improvisada, com passagem pela fusão, tocou com músicos nacionais tão diversos quanto Emílio Robalo, Celso de Carvalho, António Ferro, Armindo Neves, Carlos “Zíngaro”, Paulo Curado, Ernesto Rodrigues, Abdul Moimême e Rodrigo Pinheiro. Joe McPhee, Evan Parker, Jeb Bishop, Scott Fields, Joe Giardullo e Patrick Brennan são algumas das figuras internacionais com quem já partilhou palcos ou estúdios. Integra o Rodrigo Amado Motion Trio e tem um duo com o também violoncelista Ulrich Mitzlaff. Intriga e inquietação permanente e persistente com instrumentos de cordas, pelo jazz e pela improvisação per si. Durante os últimos quarenta anos, em concerto, em privado ou em estúdio, tocou e aprendeu com: Nuno Grande, Armindo Neves, Emílio Robalo, Celso de Carvalho, António Ferro, Artur Costa, Zé da Cadela, João Vinagre, João Lucas, Francisco Medina, Abdul Moiméme, Rashiim Ausar Sahu, Patrick Brennan, Rodrigo Amado, Scott Fields, Francisco Trindade, Ernesto Rodrigues, Harvey Sorgen e Joe Giardullo, Rodrigo Amado, José Bruno Parrinha, João Parrinha, João Pedro Viegas, Gabriel Ferrandini, Hernâni Faustino, Rodrigo Pinheiro, Luís Desirat, Luís Lopes, Luís Vicente, Paulo Curado, D’Incise. Com alguns destes amigos, partilha o seu dia musical em bandas ou ensembles mais alargados.
> Carlos Santos - Artista sonoro e músico eletrónico, desenvolve o seu trabalho em torno do espaço arquitetónico e de fenómenos acústicos recorrendo a tecnologia sonora digital, utilizando metodologias de investigação de cariz artístico. Apresenta-se publicamente em diferentes formatos, como concerto electracústico, difusão Acusmática, instalação “site-specific”, “soundscape composition” ou performance sonora. Utiliza computador portátil com software desenhado por si na linguagem de programação gráfica max/msp, para geração sonora e manipulação electronica, sintetizadores modulares, pequenos objectos ressonantes, elementos piezeléctricos, microfones e altifalantes. Desde o inicio da década de 90 que mantém uma presença activa nos campos da nova improvisação electroacústica e “live electronics”, tanto em Portugal como no estrangeiro, colaborando com inúmeros artistas e projectos, amplamente documentados em suporte CD, com mais de 40 trabalhos publicados. Fez design sonoro e música para animação, video, dança e teatro, produziu programas radiofónicos para a radio Zero, performances sonoras em locais inusitados com formatos pouco habituais. Uma parte fundamental do seu trabalho assenta sobre a temática do som e a sua percepção e influência em termos sociais, arquitectónicos, politicos e históricos, nesse âmbito deu workshops de “escuta atenta”, organizou “Soundwalks” ou trabalhou com pequenas comunidades em projectos experimentais de som. Foi professor de som e composição sonora na escola de artes, Ar.Co, leccionou “introdução ao audio digital e programação em ambiente max/msp” na Restart (Escola de Design e novas tecnologias) e no Instituto Politécnico Autónomo – IPA, para além de inúmeros workshops sobre praticas artísticas sonoras e improvisação com electronica. Estudou pintura com António Sena e trabalha como designer gráfico, sendo responsável pela comunicação visual da editora discográfica portuguesa “Creative Sources” e da russa “Aural Terrains”. Co-fundou a editora de música experimental, Sirr-ecords (2000-2003) e foi co-fundador e responsável pela comunicação visual da associação de arte experimental “Granular” (2003 -2015). É responsável pela imagem e comunicação da associação Arte no Tempo, promotora de música contemporânea, sediada em Aveiro.
18:00 > DRUUNA JAGUAR - Encarnação musical que propõe eletrónica abstrata, procurando expandir as possibilidades sonoras dos sintetizadores modulares, com particular foco em técnicas como a síntese auto-regressiva e generativa.
19:00 > FOLCLORE IMPRESSIONISTA - Coletivo artístico português, fundado em 2016, que explora as interseções entre som e imagem. O seu trabalho foca-se em temas como a memória, a paisagem e o conceito de "hauntologia" — a forma como o passado persiste no presente —, utilizando uma abordagem multimédia que inclui performances e formatos analógicos como cassetes e VHS.Através da sua arte, o grupo investiga a identidade e a memória coletiva, partindo frequentemente de histórias e locais específicos de Portugal. Com uma estética nostálgica, o coletivo consolidou-se como uma voz singular na cena da arte contemporânea e da música exploratória no país.
20:00 > ANTÓNIO COVA & OKO YONO - Sei que vossa excelência comeu os seus miolos ao pequeno-almoço e se mantém em jejum natural. É um mergulho sonoro que reafirma a identidade singular de António Cova, músico que canta o quotidiano com estórias de desgraça, carregadas de verdade, de linguagem direta, de universos paralelos meio melodramáticos e que se faz agora acompanhar por dois músicos - os Oko Yono (Lisa Teles e Pedro Miguel) - também eles com a dose certa de insubordinação e descontração. Composto por 8 faixas, as músicas já conhecidas de António Cova ganham uma nova abordagem com o espetro sonoro dançável e eletrónico dos Oko Yono. A sonoridade do disco dialoga com referências que vão deTechnotronic a Einstürzende Neubauten, de Buraka Som Sistema a Ocaso Épico.
Durante o festival apresentamos 3 novas obras em edição limitada, havendo um lançamento por dia, que resulta da colaboração com artistas que expuseram na Zaratan neste e nos anos anteriores: Isaque Pinheiro, João Mouro e Ângela Fonseca.
Na galeria apresentamos as obras em edição múltipla de Isaque Pinheiro, João Mouro e Ângela Fonseca, obras estas que funcionam como um prolongamento das exposições individuais que apresentaram na Zaratan.
A programação musical é acompanhada por um projeto específico de edições gráficas impressas em risografia em colaboração com a Stolen Pints, onde os artistas visuais são convidados a realizar um artwork original inspirado no som de cada banda a atuar durante o festival. Os 17 cartazes são criados por Anilina, Boris Nunes, Carlota Jardim, Cláudia Sofia, Daniel Antunes Pinheiro, Fuck Art Let's K*ll, Henrique Neves, Joana Geraldes, João Fonte Santa, Luna Ramos, Mamazita, Neuza Matias, Nuno Direitinho, Systaime e outros autores anónimos.
Ao longo dos 4 dias abrimos também os estúdios no andar de cima da galeria para apresentar as pesquisas da artista multimédia Amanda Tjhin (ID/NL) e do curador independente Suso Barciela (ES), que integram o programa de residências internacionais durante o mês de Agosto.
O Festival Múltiplo tem uma lotação limitada a 60 pessoas por dia e a entrada tem um valor de 5 euros por dia/pessoa que reverte como donativo para a associação. Não aceitamos pré-reservas, venham cedo!
DESIGN DOS CARTAZES | Luna Ramos
PARCEIROS | Coletivo Casa Amarela, 4Da RECORDS, Variz, Stolen Prints
APOIO | República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes
///
FESTIVAL MÚLTIPLO
August 28-29-30-31, 2025
Entrance: €5 per day
Hours: from 3:00 PM to 9:00 PM
AUGUST - 30 - SATURDAY
3:00 PM > 10:00 PM > Ñ-DJ*S LUNYTUNES - Explores electronic sounds alongside nostalgic hits from the '70s to the '00s with the aim of making you tap your feet, move your hips, and wave your arms near your head.
4:00 PM > AIRES - Moniker of Madeira-born artist Bruno Pereira, active under different pseudonyms and one of the heads of Colectivo Casa Amarela. As Aires, his recording debut was in 2014 with the release of the self-titled album on the Portuguese label Enough Records. He has since collaborated with various labels, such as Genot Centre and Bad Panda Records, before focusing on his own Casa Amarela, which he shares with artist Mafalda Melim, with whom he curates the Jejum cycle at Rua das Gaivotas6. Currently, his work reflects a theme that has become central to the entire project: the ephemerality and spectral quality of relationships in the digital age. In 2021, he released the EP 'Daylight Fireworks' on ZABRA, and the EP ‘Chains of Silver, Chains of Gold’ on the Finnish label World Canvas. More recently, he released the album ‘Sky-Wide, Fading’, a collaboration with Rui Andrade, commissioned by the MadeiraDiG festival. His latest release is the collection ‘Anthologies, Mythologies’. These are works about the inevitable acceptance of ephemerality, about distance, and the modern illusions we use to hide it. More recently, he has begun to work in different formats, namely installation, soundtrack, and performance.
5:00 PM > MIRA / SANTOS
> Miguel Mira - An architect, painter, and university professor in addition to being a musician, Miguel Mira has also played the electric bass and the acoustic bass. In recent years, he has focused on the cello, tuning it in fourths like a double bass and generally using it as such. A veteran of the jazz scene (with occasional forays into blues and rock), having explored virtually all its trends from "mainstream" to free and freely improvised music, including fusion, he has played with national musicians as diverse as Emílio Robalo, Celso de Carvalho, António Ferro, Armindo Neves, Carlos “Zíngaro”, Paulo Curado, Ernesto Rodrigues, Abdul Moimême, and Rodrigo Pinheiro. Joe McPhee, Evan Parker, Jeb Bishop, Scott Fields, Joe Giardullo, and Patrick Brennan are some of the international figures with whom he has shared stages or studios. He is a member of the Rodrigo Amado Motion Trio and has a duo with fellow cellist Ulrich Mitzlaff. A permanent and persistent intrigue and restlessness with string instruments, jazz, and improvisation per se. Over the last forty years, in concert, in private, or in the studio, he has played with and learned from: Nuno Grande, Armindo Neves, Emílio Robalo, Celso de Carvalho, António Ferro, Artur Costa, Zé da Cadela, João Vinagre, João Lucas, Francisco Medina, Abdul Moiméme, Rashiim Ausar Sahu, Patrick Brennan, Rodrigo Amado, Scott Fields, Francisco Trindade, Ernesto Rodrigues, Harvey Sorgen, and Joe Giardullo, Rodrigo Amado, José Bruno Parrinha, João Parrinha, João Pedro Viegas, Gabriel Ferrandini, Hernâni Faustino, Rodrigo Pinheiro, Luís Desirat, Luís Lopes, Luís Vicente, Paulo Curado, D’Incise. With some of these friends, he shares his musical life in bands or larger ensembles.
> Carlos Santos - A sound artist and electronic musician, he develops his work around architectural space and acoustic phenomena using digital sound technology, employing artistic research methodologies. He presents his work publicly in different formats, such as electroacoustic concerts, Acousmatic diffusion, site-specific installations, soundscape composition, or sound performance. He uses a laptop with software he designed in the max/msp graphical programming language for sound generation and electronic manipulation, modular synthesizers, small resonant objects, piezoelectric elements, microphones, and speakers. Since the early 90s, he has maintained an active presence in the fields of new electroacoustic improvisation and "live electronics," both in Portugal and abroad, collaborating with numerous artists and projects, widely documented on CD with over 40 published works. He has done sound design and music for animation, video, dance, and theatre, produced radio programs for Radio Zero, and created sound performances in unusual locations with unconventional formats. A fundamental part of his work is based on the theme of sound and its perception and influence in social, architectural, political, and historical terms. In this context, he has given "deep listening" workshops, organized "Soundwalks," and worked with small communities on experimental sound projects. He was a professor of sound and sound composition at the Ar.Co art school, taught "introduction to digital audio and programming in max/msp" at Restart (School of Design and New Technologies) and at the Instituto Politécnico Autónomo – IPA, in addition to numerous workshops on sound art practices and improvisation with electronics. He studied painting with António Sena and works as a graphic designer, being responsible for the visual communication of the Portuguese record label "Creative Sources" and the Russian "Aural Terrains." He co-founded the experimental music label Sirr-ecords (2000-2003) and was a co-founder and responsible for the visual communication of the experimental art association "Granular" (2003-2015). He is responsible for the image and communication of the Arte no Tempo association, a promoter of contemporary music based in Aveiro.
6:00 PM > DRUUNA JAGUAR - A musical incarnation that proposes abstract electronics, seeking to expand the sonic possibilities of modular synthesizers, with a particular focus on techniques such as auto-regressive and generative synthesis.
7:00 PM > FOLCLORE IMPRESSIONISTA - A Portuguese artistic collective, founded in 2016, that explores the intersections between sound and image. Their work focuses on themes such as memory, landscape, and the concept of "hauntology"—the way the past persists in the present—using a multimedia approach that includes performances and analog formats like cassettes and VHS. Through their art, the group investigates collective identity and memory, often drawing from specific stories and locations in Portugal. With a nostalgic aesthetic, the collective has established itself as a unique voice in the contemporary art and exploratory music scene in the country.
8:00 PM > ANTÓNIO COVA & OKO YONO - "I know your excellency ate your brains for breakfast and remains in a natural fasting." It is a sonic dive that reaffirms the unique identity of António Cova, a musician who sings about daily life with stories of misfortune, loaded with truth, direct language, and semi-melodramatic parallel universes. He is now accompanied by two musicians - Oko Yono (Lisa Teles and Pedro Miguel) - who also bring the right dose of insubordination and relaxation. Comprising 8 tracks, António Cova's well-known songs are given a new approach with the danceable and electronic sound spectrum of Oko Yono. The album's sound dialogues with references ranging from Technotronic to Einstürzende Neubauten, from Buraka Som Sistema to Ocaso Épico.
________________________________
During the festival, we will present 3 new limited-edition works, with one release per day, resulting from collaborations with artists who have exhibited at Zaratan this year and in previous years: Isaque Pinheiro, João Mouro, and Ângela Fonseca. In the gallery, we will present the multiple-edition works of Isaque Pinheiro, João Mouro, and Ângela Fonseca, which serve as an extension of the solo exhibitions they presented at Zaratan.
The music program is accompanied by a specific project of graphic editions printed in risography in collaboration with Stolen Pints, where visual artists are invited to create an original artwork inspired by the sound of each band performing during the festival. The 17 posters are created by Anilina, Boris Nunes, Carlota Jardim, Cláudia Sofia, Daniel Antunes Pinheiro, Fuck Art Let's K*ll, Henrique Neves, Joana Geraldes, João Fonte Santa, Luna Ramos, Mamazita, Neuza Matias, Nuno Direitinho, Systaime, and other anonymous authors.
Throughout the 4 days, we will also open the studios on the floor above the gallery to present the research of multimedia artist Amanda Tjhin (ID/NL) and independent curator Suso Barciela (ES), who are part of the international residency program during the month of August.
The Festival Múltiplo has a limited capacity of 60 people per day, and the entrance fee is 5 euros per day/person, which reverts as a donation to the association. We do not accept pre-bookings, so come early!
POSTER DESIGN | Luna Ramos
PARTNERS | Coletivo Casa Amarela, 4Da RECORDS, Variz, Stolen Prints
SUPPORT | República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes
You may also like the following events from Zaratan - Arte Contemporânea:
Also check out other
Arts events in Lisbon,
Entertainment events in Lisbon,
Music events in Lisbon.