Auditório Municipal – Ponte da Barca – 17 e 18 de outubro – às 21h30
Entrada gratuita, sujeita a reserva de bilheteira
CONTEXTUALIZAÇÃO
O projeto EIRA, desenvolveu-se em três fases, com atividades realizadas ao longo de 2024 e 2025, através do envolvimento da comunidade na recolha, exposição e transformação de sons e movimentos, histórias, saberes e memórias – com o objetivo de criar produtos através das artes, fortalecendo a identidade, a coesão territorial, a inovação e a sustentabilidade. Projeto apoiado pelo Programa de Apoio "Arte e Coesão Territorial", uma parceria entre a Direção-Geral das Artes e o Observatório Português das Atividades Culturais.
SINOPSE:
EIRA é metáfora do grande palco da vida: lugar de trabalho, encontro e celebração, onde o gesto quotidiano se faz dança. Entre a semente e o pão partilhado, o corpo habita, em simultâneo, a máquina e a natureza; respira o compasso do ciclo agrícola e acende a memória coletiva. Os sons que reconhecemos — da concertina às polifonias — surgem em novas camadas e texturas, onde a tradição se mistura com paisagens sonoras atuais, abrindo espaço a surpresa, fricção e jogo. Daqui nasce um espetáculo contemporâneo que convoca o passado para o transformar no presente: uma dramaturgia físico-musical que metamorfoseia gestos de trabalho em movimento coreográfico, reinterpreta a festa como rito comum e propõe outras leituras do território e da comunidade — revelando caminhos alternativos onde a herança popular se reinventa.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Direção e Coreografia: André Brandão Araújo
Interpretação: André Araújo, Andreia Mourão, António Rocha e Mariana Freitas
Concepção musical: Rafael Freitas
inclui a canção “Abraço de Alfazema”, de António Rocha
Interpretação Musical: Rafael Freitas, António Rocha, Cantadeiras de Crasto e Gaiteiros de Bravães
Cenografia e Desenho de luz: Jonathan Richter
Co-produção: Movimento Incriativo/Gaiteiros de Bravães
Apoio: Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes | Município de Ponte da Barca
André Araújo (coreógrafo e intérprete)
Natural de Ponte da Barca e licenciado em Educação Física e Desporto Escolar (UTAD, 2009), a passagem pela capoeira impulsionou a viragem do desporto competitivo para o movimento expressivo. A sua formação em dança consolidou-se entre jazz e contemporânea, workshops e masterclasses (Companhia Instável — FAICC II, 2014), com influências de criadores como Marco da Silva Ferreira, Tânia Carvalho, Olga Roriz, São Castro e António Cabrita. Como intérprete, integrou criações de Clara Andermatt/ACCCA & Radar 360, Hugo Calhim Cristóvão e Joana von Mayer Trindade, entre outras; como criador, assinou os solos Lenny’s Job (2014) e Flow (2015), com apoio da Companhia Instável, e encenou “Suscetível ao elogio” (INAC, 2017). Leciona dança contemporânea desde 2015. No EIRA, toda esta experiência converge numa dramaturgia físico-musical que reimagina a tradição para o presente, dando centralidade à comunidade e ao território.
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