Entrada: 10€
Bilhetes disponíveis em zedosbois.bol.pt
Este concerto tem o apoio da Embaixada de Espanha em Lisboa.
Anna Ferrer
Anna Ferrer tomou-nos de assalto no final do ano passado com um álbum que se enquadra com uma reformulação de diferentes variantes da música folclore espanhola que tem acontecido com uma geração de novos artistas. A partir de Menorca Anna Ferrer trabalha em Parenòstic ideias de folclore local. Não é só uma questão de som, mas de tradição, de hábitos, de imaginário. Até de língua. Esta reformulação, seja de Ferrer, como contemporâneas suas como Tarta Relena e, noutro nível, Marina Herlop (que já nos visitaram em tempos recentes), tem um grande sustento académico e parte para uma nova existência que não é ocasional, mas sustentada por ideias do novo e de como recriar um novo folclore que não imita nem limita o velho.
A voz de Anna Ferrer é primordial na sua música. Os teclados e guitarra existem para criar um manto sonoro, mas a sensação primária desta música é a voz. Os instrumentais são esqueléticos, uma espécie de orientação básica para o que se ergue não existe num vazio. A voz ocupa, portanto, o espaço, ouve-se até quando Anna Ferrer não canta, como um eco. Essa é, talvez, a grande diferença de Ferrer para com outros exemplos dentro da mesma linha, vindos de Espanha e não só, ela procura uma ligação mais terrena, gutural com a ideia de folclore.
Ouvida assim, hoje, esta ideia de tradicional, folclore, está mais ligada às origens/raízes do que pode ser sugerido. Isto é, Anna Ferrer sente-se como mais terrena do que a sua contemporaneidade, como se ao explorar o passado, a tradição, percebesse que não há outra saída possível senão explorar a profundidade mais rara desse som. Nas canções que lhe conhecemos, Ana Ferrer desvenda o gutural da terra, o peso dos segredos do passado através de uma voz que se ouve e ecoa por esses sons da terra. Menorca é o ponto de origem, o destino é o mundo. E isso passa agora por Lisboa. AS
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Marta Fonseca
Marta Fonseca é uma guitarrista clássica portuguesa com uma carreira multifacetada. Vencedora de diversos prémios em concursos em toda a Europa, interpreta estilos que vão do barroco ao contemporâneo, pop, jazz e folk, tanto como solista como em música de câmara. "Este é um exemplo perfeito de grande musicalidade. Marta Fonseca combina uma agilidade técnica excecional com uma sensibilidade impecável para a harmonia e o timbre. Uma artista extraordinária." - Francisco Cabrita, pianista.
Em 2023, Marta fundou o "Duo Arco da Velha" juntamente com o violinista Vasco Sequeira, um projeto que mistura música clássica e música tradicional portuguesa, incluindo arranjos originais de fado. O duo tem realizado concertos em Maastricht, em locais como a Limestone Bookstore, a Willem Hijstek Hall e a Sint Pieter Hall. O grupo recebe também orientação de músicos como o guitarrista Carlo Marchione e a violinista Kyoko Yonemoto, entre outros.
Marta Fonseca é também membro do projeto de quarteto "Fado Meets Mozart", ao lado do guitarrista Eduardo Cal, da saxofonista Silvia Martín e do violinista Vasco Sequeira. Este quarteto começou como um projeto universitário em 2023 e rapidamente se profissionalizou, realizando concertos por toda a Holanda. O foco da sua performance está numa peça original composta por eles, que mistura uma obra de Mozart com elementos do fado. O trabalho pretende expressar o sentimento “saudade” através de uma fusão de música, poesia, e imagens.
Recentemente, Marta iniciou uma colaboração com a cantora portuguesa A Sul, fazendo arranjos para guitarra clássica para o seu último álbum. Juntas, têm realizado concertos intimistas em formato de duo por todo o país durante o inverno de 2024 e em 2025.
Marta Fonseca foi premiada em vários concursos internacionais de guitarra, incluindo o prémio do público no Concurso Internacional de Guitarra de Madrid em 2022, e o segundo prémio no Concurso Internacional de Guitarra da Albânia em 2022. Ao longo da sua carreira, apresentou-se como solista em diversos palcos, incluindo o Panteão Nacional, o CCB e o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Atuou também em diversas outras cidades da europa, como Amsterdão, Madrid, Groningen, Weimar, Basel, Trento e Maastricht. No passado mês de fevereiro tocou num recital com a soprano Leonor Vasconcelos no Morse Hall na Juilliard School, em Nova Iorque.
A artista de 21 anos está atualmente a concluir a licenciatura em guitarra clássica no Conservatorium Maastricht, sob a orientação de Carlo Marchione.
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